Depois de “O Grande Livro dos Insectos“, chegou recentemente às livrarias um outro título assinado por Yuval Zommer, “O Grande Livro dos Insectos” (Editorial Bizâncio, 2018), dedicado ao lado mais selvagem dos animais que, normalmente, encontramos em jardins zoológicos, programas do National Geographic ou, com sorte, no meio natural onde vivem.
O livro começa, desde logo, com um desafio: descobrir uma misteriosa pegada se animal selvagem, que vai estar por 15 vezes escondida até ao virar da última página, tendo muita atenção com os impostores. Depois, mostra-se “quem está cá dentro“, entre nomes de animais ou títulos mais extensos como “garras e mandíbulas“, “rugidos, grunhidos e cheiros” ou “animais da Idade do Gelo“. Ou, também, as famílias de animais selvagens, onde se incluem primatas, ungulados de cascos pares, roedores, morcegos, carnívoros, tatus e preguiças ou os marsupiais.
Responde-se, em cada tema ou categoria, a perguntas tão castiças quanto “Porque é que o tatu tem o corpo coberto por uma armadura?“, “Os babuínos são rezingões?“, “Os morcegos são mesmo cegos?” ou “Porque uivam os lobos à lua?“. Fica-se a conhecer também muita coisa sobre cada animal, como aquilo que come, o que caça, como sobrevive e outras curiosidades.
Ao longo de todo o livro seguem-se as pegadas dos animais, fala-se do que aconteceu aos animais da Idade do Gelo, mostram-se aqueles que correm perigo ou, ainda, que animais selvagens podem por vezes ser inesperadamente encontrados nas cidades. E aprendem-se palavras e significados tão fixes como vertebrado, habitat ou necrófago, tudo acompanhado de ilustrações catitas onde os animais parecem estar sempre em festa.