Jonathan Littell, o escritor franco-americano autor de “As Benevolentes” – vencedor, em 2006, do Prémio Goncourt e do Grande Prémio do Romance da Academia Francesa -, um romance na forma de uma confissão sem arrependimento das desumanidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, vai estar no Cinema Monumental no próximo sábado (24 Novembro). A conversa com o público será em torno do documentário “Wrong Elements”, centrado na temática das crianças que foram usadas como soldados no Uganda.
Fica a nota de imprensa divulgada pela Agência Lusa.
Littell, de 51 anos, é um dos membros do júri do Lisbon & Sintra Film Festival, que se prolonga até domingo, e participa numa conversa com o público, no Cinema Monumental, em Lisboa, no sábado, às 18h, sobre o documentário de sua autoria, “Wrong Elements”, anunciaram esta segunda-feira as Publicações D. Quixote, que em 2007 editaram As Benevolentes. O documentário “Wrong Elements” foi apresentado em 2016, no Festival de Cannes, em França, e aborda a temática das crianças que foram usadas como soldados no Uganda.
Recentemente, as Publicações D. Quixote editaram o novo romance de Littell, Uma História Antiga, traduzido para português por João Carlos Alvim, um “livro onde são visíveis as mais profundas emoções humanas: a solidão, a luxúria, o pensamento e o desejo, iluminadas por uma linguagem divertida e inteligente, muitas vezes irónica e sempre desafiante”, segundo a mesma fonte.
“A força da prosa de Littell revela-se, tal como em As Benevolentes, na sua admirável capacidade de criar cenas sugestivas que mergulham o leitor na mente do protagonista”, remata a editora do grupo LeYa.
Jonathan Littell nasceu em Nova Iorque, em 1967, obteve a dupla nacionalidade norte-americana e francesa, e, atualmente, vive em Espanha. Littell é ainda autor de diversas obras de não-ficção, nomeadamente, Le sec et l’humide: Une brève incursion en territoire fasciste, Tchétchénie, an III, Carnets de Homs e Triptyque: Trois études sur Francis Bacon, assim como de artigos sobre as guerras na Geórgia, Chechénia, República Democrática do Congo e na Síria, publicados nos jornais Le Monde e The Guardian, entre outros.
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