Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Obra-prima de Joyce, o melhor romance do século xx para muitos amantes de literatura, “Ulisses” revolucionou a escrita de ficção e tornou-se um dos mais idolatrados livros do século passado. Escrito entre 1914 e 1921, viajando de Trieste a Zurique e até Paris, foi na capital francesa que, depois de vários contratempos, o longo manuscrito de James Joyce conheceu a primeira edição, em Fevereiro de 1922, precisamente no aniversário do autor. Como todas as obras-primas, alguns receberam-no mal no seu tempo: foi recusado por Virginia Woolf para publicação na sua editora – «aquelas páginas tresandavam a indecência» –, referido como «a coisa mais porca que alguém já escreveu», por D. H. Lawrence, proibido por muitos anos nos EUA. Hoje, Joyce é um autor consagrado, provavelmente o maior da literatura irlandesa, celebrando-se anualmente, a 16 de junho, o Bloomsday, em que se situa a ação do romance. Bebendo a sua inspiração da Odisseia de Homero, “Ulisses” regista um só dia na vida de Leopold Bloom, narrado com um lirismo e uma vulgaridade de esplêndidos extremos. No centenário da sua publicação, uma leitura obrigatória.
James Joyce nasceu em Dublin, na Irlanda, a 2 de Fevereiro de 1882, e é considerado um dos maiores escritores do século xx. Entre as suas obras mais conhecidas contam-se o volume de contos “Gente de Dublin” (1914) e os romances “Retrato do Artista quando Jovem” (1916), “Ulisses” (1922) e “Finnegans Wake” (1939). A sua escrita incluiu inovações técnicas como o uso extensivo do monólogo interior, o desenvolvimento de uma rede de símbolos retirados da mitologia, da história e da literatura, e a criação de uma linguagem repleta de palavras inventadas e trocadilhos. Faleceu em Zurique, na Suíça, em 1941.
Editora: Livros do Brasil
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