Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Charles Bukowski foi um dos mais iconoclastas autores do século XX, e os seus poemas, contos e ficções deixaram uma marca indelével na cultura contemporânea. Nesta colectânea de correspondência — cartas a editores, tradutores, críticos e outros escritores, como Henry Miller ou Lawrence Ferlinghetti —, ganhamos um precioso vislumbre sobre o Bukowski para lá da lenda: o artista que concebe o seu edifício literário, o escritor obsessivamente dedicado ao seu ofício, o homem preocupado com o estado do mundo no pós-guerra.
Conhecemos também a bagagem de leituras de Bukowski, assim como os seus ódios literários de estimação — a geração Beat, Hemingway e até Shakespeare — e aqueles que considerava seus mestres — Dostoiévski, Knut Hamsun, Céline ou John Fante.
O volume inédito, que abre em 1945 e fecha poucos meses antes da sua morte, em 1993, é um compêndio de reflexões sagazes, farpas afiadas e tiradas memoráveis de um dos grandes ícones da contracultura americana, que retratou como ninguém os devassos e os oprimidos. Um documento extraordinário sobre a arte da escrita.

Sobre o autor
Charles Bukowski nasceu na Alemanha, em 1920, mas cresceu em Los Angeles, onde viveu durante cinquenta anos. Publicou o seu primeiro conto em 1944, quando tinha vinte e quatro anos, e começou a escrever poesia com trinta e cinco anos. Morreu em 1994, aos setenta e três anos, pouco tempo depois de completar o seu último romance, “Pulp”. Viu publicados mais de quarenta e cinco livros de prosa e poesia, incluindo os romances “Post Office” (1971), “Factotum” (1975), “Women” (1978), “Ham on Rye” (1982), “Hollywood” (1989) e “Pulp” (1994). É um dos autores americanos contemporâneos mais conhecidos a nível mundial e, possivelmente, o poeta americano mais influente e imitado de sempre.
Editora: Alfaguara
Sem Comentários