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Curtas da Estante: “Os Memoráveis” | Lídia Jorge

Por Deus Me Livro · Em 27/06/2024

Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.

Sobre o livro

Nos 50 anos do 25 de Abril, a edição comemorativa do romance mais emblemático da Revolução dos Cravos. Publicado em Março de 2014, “Os Memoráveis” tornou-se desde então um texto literário emblemático da Revolução dos Cravos. É por isso com muito entusiasmo que a Dom Quixote oferece aos leitores esta edição especial, no momento em que se completam dez anos da sua publicação e se comemoram os cinquenta anos do 25 de Abril.

Como se tivesse sido escrito hoje mesmo, em “Os Memoráveis”, Lídia Jorge convoca dados que o imaginário vai tecendo à medida que o tempo passa, e reunindo-os inaugura uma mitologia imaginativa poderosa sobre a nossa revolução, sem nunca, no entanto, deformar os dados objectivos, como salientou o historiador Yves Léonard.

Trata-se, assim, de um livro nuclear para se compreender o nosso passado recente e nos preparar para o futuro, enquanto colectivo alargado que só se vê ao espelho verdadeiramente quando se avista a si mesmo transfigurado em invenção. Esse é o poder dos grandes textos literários.

Objecto de várias reedições e traduções para o estrangeiro, “Os Memoráveis” obteve o Prémio Urbano Tavares Rodrigues na sua edição de 2015.

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Sobre a autora

Lídia Jorge é uma romancista e contista portuguesa. Nasceu em 1946, no Algarve. Viveu os anos mais conturbados da Guerra Colonial em África. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. É professora do ensino secundário e publica regularmente artigos na imprensa. O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge, como, por exemplo, em “Notícia da Cidade Silvestre” (1984) e “A Costa dos Murmúrios” (1988). “O Dia dos Prodigíos” (1979), outro romance de relevo, encerra uma grande capacidade inventiva, retratando o marasmo e a desadaptação de uma pequena aldeia algarvia. “O Vento Assobiando nas Gruas” (2002) é mais um romance da autora e aborda a relação entre uma mulher branca com um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este seu livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003. Venceu o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2020.

Editora: Dom Quixote

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