Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Em plena II Grande Guerra, Junho de 1944, o governo americano olhava perplexo para o seu inimigo japonês. Como acelerar a vitória? Como lidar e ocupar o Japão após a vitória militar? Governo e militares pediram à antropóloga Ruth Benedict que estudasse esse povo tão diferente e traçasse um retrato das normas e dos valores culturais japoneses.
Nasceu assim um dos mais belos, cativantes e lúcidos livros do nosso tempo. “O Crisântemo e a Espada” – título que espelha os polos paradoxais do carácter e do modo de vida japoneses – ficou até hoje como um clássico essencial, polémico também, soberba porta de entrada para o estudo e compreensão dos complexos padrões da cultura japonesa, que explicam não só o militarismo de tempos passados, mas também a fabulosa expansão pacífica levada a cabo pelo povo japonês desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Traduzido em quase todo o mundo, só agora finalmente publicado em Portugal, é um livro que o especialista Ian Buruma considera um «clássico devido à sua lucidez intelectual e estilística», acrescentando que Benedict «foi uma escritora de grande humanidade e generosidade de espírito».
Sobre a autora
Ruth Benedict, uma das mais eminentes antropólogas do século xx, nasceu em 1887, em Nova Iorque. Em 1905, recebeu uma bolsa de estudo para o Vassar College, onde estudou Literatura Inglesa, tendo publicado poesia e ensaios críticos vencedores de prémios antes mesmo de terminar o curso.
Trabalhou para a Charity Organization Society, foi professora em escolas de raparigas, mas continuou a procurar uma profissão que a satisfizesse. Em 1919, inscreveu-se na New School for Social Research, onde a influência de Elsie Clews Parsons e Alexander Goldenweiser a levou a estudar Antropologia na Universidade de Columbia, sob a orientação de Franz Boas, de quem viria a ser assistente, chegando a presidente do Departamento de Antropologia, sendo, em 1948, a primeira mulher a ser nomeada professora titular na Faculdade de Ciências Políticas, da Universidade de Columbia.
Editora: Guerra & Paz
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