Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Pureza, inocência, sabedoria, paz, beleza. A maioria das ideias associadas ao branco são virtudes ou qualidades, embora a sua ambivalência possa também expressar o vazio, o medo e a angústia.
A cor dos deuses e da encenação do sagrado, dos reis e da aristocracia atravessou, porém, um largo e determinante período de invisibilidade.
O progresso técnico e científico, entre o final da Idade Média e o século XVII, relegou esta cor, bem como preto, à margem da nova ordem cromática, acabando por criar o seu próprio universo preto-e-branco.
Michel Pastoureau traça a longa e inquietante história do branco na Europa, da Antiguidade às sociedades contemporâneas, neste que é o seu sexto e último livro da série dedicada à história e simbólica das cores nas sociedades europeias.
Sobre o autor
Michel Pastoureau é um dos maiores especialistas na simbólica das cores. Director de estudos na École Pratique des Hautes Études, onde ocupa a cátedra de História da Simbólica Ocidental, recebeu, em 2010, o Prémio Médicis para ensaio, com “Les Couleurs de nos souvenirs”. Publicou diversos estudos dedicados à história das cores, dos animais e dos símbolos, sendo autor de “Bleu – Histoire d’une couleur” e “L’Étoffe du Diable – Une histoire des rayures et des tissus rayés”, entre outros títulos.
Editora: Orfeu Negro
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