Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
Corbin College, não exactamente no norte do estado de Nova Iorque, inverno de 1959-1960: Ruben Blum, historiador judeu – mas não historiador de judeus -, é designado para integrar um comité de selecção que vai analisar a candidatura de um académico israelita exilado, especializado na Inquisição da Península Ibérica.
Quando Benzion Netanyahu – pai de Benjamin Netanyahu, que viria a ser primeiro-ministro de Israel – comparece a uma entrevista levando consigo a mulher e os três filhos, Blum recebe relutantemente em sua casa uns hóspedes cujo comportamento põe em causa o seu estilo de vida americano. Misturando ficção com não-ficção, o romance de ambiente universitário com a aula magistral, “A Família Netanyahu” é uma comédia desenfreadamente inventiva e irreverente de integração, identidade e política, que apresenta ideias e conflitos tão voláteis quanto a sua trama é segura.
No apogeu do seu talento, Joshua Cohen dá-nos uma versão ficcionada de uma visita que realmente existiu, construindo a partir dela um romance histórico mordaz e linguisticamente exímio sobre as ambiguidades da experiência judaico-americana.
Sobre o autor
Joshua Cohen nasceu em 1980, em Atlantic City, e vive em Nova Iorque. Entre os seus livros contam-se os romances “Moving Kings”, “Book of Numbers”, “Witz”, “A Heaven of Others” e “Cadenza for the Schneidermann Violin Concerto”, a colectânea de ficções curtas Four New Messages e a colectânea de não-ficção Attention: Dispatches from a Land of Distraction. Aclamado como «um grande escritor americano» pelo The New York Times, «talvez o maior escritor vivo da América» pelo The Washington Post e «um extraordinário estilista de prosa, certamente um dos mais prodigiosos da ficção americana atual» pela The New Yorker, Cohen ganhou o Prémio Matanel para Escritores Judeus de Israel, em 2013, e em 2017 foi considerado pela revista Granta um dos Melhores Jovens Romancistas Americanos. “A Família Netanyahu”, o seu primeiro romance publicado em Portugal, venceu o Prémio Pulitzer de Ficção 2022 e o Prémio Nacional do Livro Judaico 2021, e foi considerado um dos melhores livros de 2021 por diversas publicações de referência americanas, como o The New York Times, o The Wall Street Journal e a Kirkus.
Editora: D. Quixote
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