“Menor de Idade” (Devir, 2024), o 5º volume de um festival Black+Decker chamado Chainsaw Man, vem carregado de surpresas, entre revisitações ao passado que envolvem cigarros com profecias impressas e inesperadas tentações, colocadas a um coração que dizia ser de sentido único.
Aki confronta, em grande estilo, o demónio com quem Himeno costumava trabalhar, longe de pensar que, do seu interior, chegaria uma memória, disfarçada de aviso que quase soa a dica: “O demónio fantasma não tem olhos. Ele vê através do medo”.
Power, para não destoar, continua em modo lunático, desta vez com o ar de ter saído de uma maratona ininterrupta a aviar episódios de The Walking Dead. O que faz como que tenha de levar com umas transfusões extra, “senão, ela torna-se um demónio ainda mais arrogante e assustador do que já é”.
Pelo meio, recorda-se o último ataque terrorista, orquestrado por uma ex-Devil Hunter civil chamada Akane Sawatari, que em troca do contrato feito com o demónio da pistola pediu o coração do demónio motosserra.
Enquanto Power se encontra em recuperação, Denji ganha um novo parceiro, um stalker com o nome de Infernal dos Tubarões, que não terá a recepção que esperava – digamos que envolve um murro bem dado. Denji retoma também o seu combate com o Samurai Sword, a quem trata carinhosamente por “homem das suiças”, numa batalha entre espada e motosserra ao nível de um Balboa vs. Drago só que com corrente eléctrica.
Após um encontro com Makima, que mete muito cinema pelo meio, Denji acredita estar no bom caminho romântico. Isto até à entrada em cena de Reze, uma miúda desbocada que trabalha num café – e que parece esconder algo mais do que paixão no avental – e por quem Denji se deixará encantar. No volume 6, veremos se o ingénuo Denji se deixará levar na cantiga.
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