“Black Magick: O Primeiro Livro das Sombras” (G. Floy, 2024), edição de capa dura com o selo da G. Floy, reúne os primeiros 11 números da série da dupla Greg Rucka (autor de séries como Stumptown, Lazarus ou A Velha Guarda) e Nicola Scott.
A história, misto de história policial e thriller sobrenatural, dá-nos a conhecer Rowan Black, uma detective da polícia cujo perfume tem um forte teor de incenso, alguém que nas horas livres vai praticando as artes da bruxaria num culto local. Uma vida dupla mantida nas calmas, até ao momento em que se torna, por razões desconhecidas, no alvo de forças sobrenaturais, obrigando-a a, se não escolher, pelo menos a lidar com os seu conflitos internos, que navegam entre o sonho e a vida real.
Na companhia de um parceiro cada vez mais preocupado – e desconfiado -, Rowan Black torna-se responsável pela investigação de uma série de crimes, ao mesmo tempo que fica na mira de forças ocultas que parecem vir de um passado longínquo.
Desenhado num sépia quase monocromático e alimentado num lume brando que não chega a queimar, “Black Magick: O Primeiro Livro das Sombras” pode ser lido como quem vê o piloto de uma nova série, que passou à tangente e conquistou o direito a pelo menos uma temporada de dez episódios. Veremos, com o próximo volume, se Rucka e Scott conseguem estender o contrato para mais algumas temporadas.
Para o final fica guardado um dossier de extras com quase 30 páginas, onde se descobrem capas variantes, esboços de personagens (com comentários da autora Nicola Scott), processos envolvidos na construção de uma página, uma biografia dos autores e uma entrevista com os mesmos.
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