A pergunta que adensa o mistério é feita logo na primeira página de ”Cinco Pais Natais e Tudo o Mais” (Máquina de Voar, 2015): “Cinco Pais Natais de chocolate, revestidos com papel de prata de cores garridas, apareceram em cima da mesa de jantar do André. Quem os teria posto lá?” Terá sido a madrinha, antes de ir de férias?
Independentemente da resposta o André, achando-os demasiado bonitos para serem comidos, transforma-os em companheiros de brincadeira, e toda a família entra no jogo, equipando os pais natais com tudo aquilo a que têm direito: sacos, renas, trenós, presentes. Brincadeira que se estende depois à própria casa, que aos poucos se vai enchendo da magia do natal.
Porém, quando tudo parece caminhar na direcção de um natal tradicional, um novo personagem surge para abalar a tradição, dando aos pequenos pais natais o papel de heróis e, à refeição, um ar mais verde e com uma banda sonora de onde não faz parte o habitual “glu glu”.
Entre a prosa e o verso rimado ao estilo de uma lengalenga, Manuela Castro Neves (texto) e Maria Bouza (ilustrações) apresentam uma história centrada nos símbolos de natal que, neste “Cinco Pais Natais e Tudo o Mais”, sofrem uma divertida reviravolta, sem nunca perder de vista o espírito natalício e a sua principal mensagem.
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