Está fechada a programação do IndieLisboa que, entre 21 de Agosto e 6 de Setembro, irá apresentar 276 filmes, divididos por 9 secções e sessões especiais, destacando-se a retrospectiva da obra da cineasta e poeta Sarah Maldoror, pioneira do cinema africano. A começar, já hoje, há música na Casa do Capitão.
A 18ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema decorre entre os dias 21 de Agosto a 6 de Setembro no Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e na Cinemateca Portuguesa e no Jardim Biblioteca Palácio Galveias.
O festival prolongar-se-á até ao dia 8 de Setembro com sessões adicionais no Cinema Ideal, onde terão lugar sessões de filmes premiados, e na Cinemateca Portuguesa, com projecções de filmes pertencentes à retrospectiva de Sarah Maldoror.
A programação poderá ser consultada em www.indielisboa.com e os bilhetes poderão ser comprados na Ticketline ou nas bilheteiras físicas do festival.
Está Fechada a Programação da 18ª Edição do IndieLisboa
Num ano tão importante, como é aquele em que atinge a maioridade, o IndieLisboa regressa à sala de cinema, confirmando a promoção de diálogo das vozes que atravessam o festival nas suas secções, línguas e linguagens, a única forma que existe de expor as várias preocupações que assombram o mundo como o temos vindo a conhecer. O cinema ao ar livre regressa também este ano, acrescentando às salas habituais do festival – Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa – o Jardim Biblioteca Palácio Galveias, onde poderemos ver cinema numa tela com o céu como plano de fundo. Também na Esplanada da Cinemateca Portuguesa, que permanece aberta este mês de Agosto, poderão ser vistos filmes quase todas as noites.
Da retrospectiva da magistral obra da cineasta e poeta Sarah Maldoror, pioneira do cinema africano, ao expansivo imaginário do cinema para os mais novos no IndieJúnior e passando pelo cinema para noites quentes de lua em quarto minguante da Boca do Inferno, o festival aposta sempre na ousadia dos olhares mais distintos, colocando-os em conversa. O mesmo acontece na Competição Nacional deste ano, que se junta agora à restante programação já divulgada. São 4 as longas e 19 as curtas-metragens. Por um lado, há olhares jovens e irreverentes, por outro reconfirmação de talento.
A começar pelas longas, está “Granary Squares“, primeira longa-metragem de Gonçalo Lamas, uma estreia mundial de um documentário que quer testar estratégias do cinema estruturalista no digital, traçando o seu ponto de vista como se se tratasse de uma câmara de vigilância ancorada ao centro do recém-renovado distrito de King’s Cross, Londres.
Segue-lhe “Rock Bottom Riser“, um filme-ensaio vibrante, criado a partir de imagens de um vulcão no Havai e que atravessa o mundo da geologia, etnografia e astronomia. A primeira longa-metragem do luso-americano Fern Silva, encantou o Festival de Berlim, o Festival de Cinema de Roterdão e saiu vencedor do Cinéma du Réel. O trabalho do realizador já tinha estado em competição anteriormente no IndieLisboa com a curta-metragem “Notes from a Bastard Child”.
Também uma primeira longa-metragem, “Simon Chama“, de Marta Sousa Ribeiro, explora o labirinto que é a adolescência, e a frustração emocional que a acompanha através da gestão temporal do filme. Estreou-se na última edição do Festival de San Sebastián.
A completar esta selecção de irreverentes, mas sentidos vislumbres, está “No Táxi de Jack“, da prodigiosa Susana Nobre, uma espécie de roadmovie, onde encontramos o sexagenário Joaquim Calçada, um ex-emigrante perto da reforma que se vê obrigado a cumprir as burocracias exigidas pelo centro de emprego, para usufruir do subsídio. Atrás do volante de um táxi, e depois de voltar dos EUA, depara-se com um Portugal democrata, pós-revolução. Foi um dos filmes mais celebrados da secção Fórum do Festival de Berlim.
Dentro das curtas – são 13 as que terão estreias mundiais – destaca-se um jogo de referências e uma homenagem ao realizador Jacques Demy, em “Um Quarto na Cidade“, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata; um delicado filme sobre a comovente ligação entre avó e neto em “Boa Noite“, de Catarina Ruivo; o belíssimo “Transportation Procedures for Lovers“, de Helena Estrela, uma experiência sinestésica que contempla como se chega perto daqueles que se ama; um filme caleidoscópico sobre o que é olhar em “13 Ways of Looking at a Blackbird“, de Ana Vaz; o badalado e profundamente chocante “The Shift“, de Laura Carreira, vencedor de uma nomeação para os Prémios de Cinema Europeus em Veneza o ano passado, e “Tracing Utopia“, de Catarina de Sousa e Nick Tyson, uma viagem virtual pelos sonhos e desejos de um grupo de adolescentes queer de Nova Iorque. Há também propostas divertidas de Diogo Lima, “Os Últimos Dias de Emanuel Raposo“, um mockumentary sobre um apresentador fictício da TV açoriana, “Garças“, um filme sobre uma rapariga que fez uma operação ao nariz, de Gabriela Nemésio Nobre, ou ainda o interior de Portugal de Daniel Soares, em “O Que Resta“, entre tantos outros.
A ser divulgada está também a programação da secção Novíssimos, onde se reúnem os primeiros passos de jovens cineastas. São 13 os filmes, que se incluem no universo do documentário, ficção, animação e até do cinema experimental. A destacar, “Miraflores“, de Rodrigo Braz Teixeira, análise entre a inocência e o que virá no futuro, “Party Tattoos“, um documentário de Teresa Sandman na primeira pessoa que se concentra na celebração de aniversários passados, “Azul e Prata“, de João Coroa Justino, um filme que é o culminar de sete anos de filmagens, que captam o detalhe e o grande plano, e criam uma sinfonia de imagens, e “Noctur“, de Ana Vala, onde uma câmara vagueia pelas ruas urbanas no breu da noite, conferindo uma qualidade alienígena. o território mostrado.
Atenção redobrada para as sessões especiais deste ano:
A começar pela sessão de abertura no próximo dia 21 de Agosto, na sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, iniciaremos uma nova edição sob o signo de “Summer of Soul (…Or, When The Revolution Could Not Be Televised)“, o portentoso documentário de Ahmir “Questlove” Thompson, conhecido como baterista dos The Roots, sobre o festival esquecido de 1969. Um Harlem cultural, um Woodstock negro. E um sentido até já após mais uma edição, com duas sessões quase simultâneas de “Paraíso“, o mais recente filme de Sérgio Tréfaut, no próximo dia 6 de Setembro na Culturgest, filme que presta tributo a um grupo de idosos que se reunia todos os dias nos jardins do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, actividade subitamente interrompida pela pandemia do coronavírus. Há um documentário sobre a figura de Nuno Portas, um dos grandes urbanistas portugueses – “A Cidade de Portas“, de Teresa Prata e Humberto Kzure -, um olhar sobre a escrita íntima do casal de artistas plásticos Maria Helena Vieira da Silva e Árpád Szenes – “Vieirapad“, de João Mário Grilo -, e um encontro entre o artista Welket Bungué e Joacine Katar Moreira, deputada parlamentar independente – “Mudança“, do actor Welket Bungué -, e “O Princípio, o Meio, o Fim e o Infinito“, o filme de Pedro Coquenão, um artista multidisciplinar, que assina com o nome Batida, onde coloca dois seres, de cara embrulhada e fora do seu Tempo e Espaço, a reflectir sobre o colonialismo, desigualdade social e outros tópicos-chave.
Importante salientar também o programa Cinema e 5L, realizado em parceria com o novo Festival Literário da cidade de Lisboa, Lisboa 5L, que junta cinco filmes, obras-primas do cinema, onde é testemunhada uma adaptação, interpretação, transformação ou documentação das cinco dimensões literárias apresentadas no reino cinemático. “2001: A Space Odyssey“, de Stanley Kubrick, é um conto. “The Color of Pomegranates“, de Sergei Parajanov, poesia. “Enrico IV“, de Marco Bellocchio, teatro. “Fahrenheit 451“, de François Truffaut, um romance. “Morte a Venezia“, de Luchino Visconti, uma novela.
Já nas actividades direccionadas exclusivamente a profissionais, anuncia-se a programação das Lisbon Screenings, sessões onde são apresentados novos filmes portugueses terminados ou ainda por terminar, e à procura de uma estreia mundial ou internacional. Nas longas-metragens, filmes de Inês Oliveira, Ana Sofia Fonseca e José Filipe Costa. Nas curtas-metragens, filmes de Diogo Baldaia, Ágata de Pinho, Falcão Nhaga, José Manuel Fernandes, Pedro Neves Marques, entre outros.
Fazem parte dos projectos que procuravam uma estreia mundial o ano passado nas Lisbon Screenings as longas-metragens “A Távola de Rocha“, de Samuel Barbosa, que tem a sua estreia mundial no festival de Locarno, nas Histoire(s) du Cinéma, e passa depois na secção Director’s Cut do IndieLisboa, e “Granary Squares“, de Gonçalo Lamas, estreia mundial na Competição Nacional do IndieLisboa. Entre as curtas-metragens, “Boa Noite“, de Catarina Ruivo, “Cabra Cega“, de Tomás Paula Marques, e “O Que Resta“, de Daniel Soares, terão as suas estreias mundiais na Competição Nacional do IndieLisboa. As Lisbon Screenings são uma organização da Portugal Film – Agência Internacional de Cinema Português e que decorrem durante o IndieLisboa.
IndieLisboa 2021 volta a trazer música à Casa do Capitão
A 18ª edição do IndieLisboa já bate à porta. E como tal, nada melhor do que nos preparamos para dezassete alucinantes dias de festival com uma noite de plenitude e diversão na Casa do Capitão já no próximo dia 13 de Agosto, Sexta-Feira, sob o signo da programação da secção IndieMusic deste ano – onde o cinema e a música se encontram – com início às 18h30 no Hub Criativo do Beato (HCB), em Lisboa.
Vamos aquecer para mais um início de festival e muitas horas de filmes na sala de cinema e ao ar livre, conversas, debates, oficinas, happy hours e muito mais, começando com um concerto dos barcelenses Solar Corona Elektrische Maschine, um colectivo multiforme de música rock que neste formato substituem a bateria e a guitarra e amplificadores por instrumentos electrónicos que usam enquanto ferramentas-chave da mesma música rock que os caracteriza. São estas novas percussões e métodos de amplificação e processamento das mesmas que vão ocupar o Terraço da Casa do Capitão às 18h30. Presentes estão eles no “Caudal”, filme de Luís Sobreiro, um documentário que regista o regresso da banda ao palco depois de um ano de paragem e confinamento pandémico, naquele que é um “irrepetível concerto”, nas palavras da programadora Helena César. Uma estreia mundial em competição na secção IndieMusic deste ano.
Enquanto isto, na Fábrica do Pão (acesso feito através da entrada da Casa do Capitão na Rua do Grilo, 119), às 19h30, inicia-se uma segunda fase deste aquecimento com um concerto da banda de Leiria, First Breath After Coma. Uma das bandas mais representadas no panorama da música indie portuguesa, serviu de base para o filme “We Were Floating High”, de Tiago Gomes, também uma estreia mundial em competição na secção IndieMusic, e no qual se vêem seguidos por uma equipa de filmagens naquele que foi um ano de 2019 muito agitado com concertos e colaborações.
Com o nascer da noite, e entre as 20h30 e as 23h no terraço da Casa Capitão, haverá um DJ set dos quatro programadores da secção IndieMusic – Carlos Ramos, Filipa Henriques, Helena César e Mário Lopes – que convidam também Cláudia Guerreiro, baixista da banda Linda Martini que integra o júri do IndieMusic este ano. Em conjunto, espelharão a programação do festival num DJ set que incendiará a celebração de uma das secções mais entusiasmantes do festival. A partir das 23h, a festa continuará no terraço com a playlist do IndieMusic, uma amostra das várias bandas e artistas presentes nos filmes nacionais e internacionais que o IndieMusic tem a oferecer este ano, sob a luz de um luar que servirá como barómetro para mais uma edição resistente a caminho das salas de cinema lisboetas.
Os bilhetes para a festa que antecipa o arranque da 18ª edição do IndieLisboa podem ser adquiridos no site da Casa Capitão – https://casa-capitao.com -, por 6 euros para o concerto dos Solar Corona Elektrische Maschine, 8 euros para o concerto dos First Breath After Coma e 3 euros para o DJ Set dos programadores do IndieMusic. Os bilhetes deste último estão disponíveis mediante reserva prévia através do contacto reservas@casa-capitao.com.
A Câmara de Sarah Maldoror é uma Arma de Libertação
“Prontos para a Revolução?” era a saudação que a cineasta e poeta usava para atender o telefone até aos anos 70, segundo o testemunho da sua filha Henda Ducados à Another Gaze. A mesma pergunta deve ser colocada agora, naquela que é uma oportunidade imperdível de ver essa mesma voz a ser erguida numa retrospectiva, a primeira sobre a cineasta em Portugal, que o IndieLisboa apresenta em conjunto com a Cinemateca Portuguesa. Numa amostra quase integral do corpo da obra de Sarah Maldoror, não só umas das primeiras mulheres a empunhar uma câmara e a transformar o cinema Africano dali em diante, mas a matriarca que o fez para lutar a opressão, a alienação e para desafiar a constante contracorrente do silenciar e entorpecer de vozes que assim permanecem, o IndieLisboa leva até ao público português essa esperança compilada em 43 filmes (3 longas-metragens e 39 curtas-metragens) assinados por Maldoror – alguns dados como perdidos – e um complemento de 5 filmes que contextualizam a obra da cineasta, que poderão ser vistos de 1 a 8 de Setembro na Sala M. Félix Ribeiro da Cinemateca Portuguesa tal como também ao ar livre, na Esplanada da mesma.
Após um ano completado do seu recente desaparecimento no passado Abril de 2020, a dimensão mais militante e politizada da mulher nascida em Gers, no Sul de França, francesa e guadalupense, começou por se reflectir desde a mais tenra idade, quando esta decide trocar o seu apelido de origem, Ducados, por Maldoror, em homenagem à seminal obra surrealista do Conde de Lautréamont que, numa exaltação colossal, descreveu nos seus Cantos de Maldoror o pior de que o ser humano era capaz. Dessa revolta surge um pseudónimo que não só articula como localiza um discurso anticolonialista, pan-africano e feminista, atento aos legados da negritude na produção artística e cinematográfica, no que foi um manifesto colectivo filmado sobre a mulher negra atrás da câmara e dentro do ecrã. Da sua primeira obra “Monangambée” (1969)*, veículo de denúncia dos crimes cometidos pelo Portugal colonizador em Angola, a “Sambizanga” (1973), um testemunho da libertação do país, é rapidamente canonizada a impressão digital do seu cinema político que já na altura gritava por mudança. Este último – Sambizanga – será exibido numa cópia recém-restaurada e recém-estreada em Bolonha no passado mês de Julho, no festival Il Cinema Ritrovato.
Daí em diante, foi cimentando o movimento da negritude e assim divulgando a cultura negra que juntamente com o companheiro Mário Pinto de Andrade, o poeta angolano, fundador do Movimento Popular de Libertação de Angola e ideólogo do pan-africanismo mergulha na reconstrução e renovação da história. Como a sua outra filha Annouchka de Andrade** indica, também na Another Gaze, “Ela sempre disse: Nós somos responsáveis (…) nós somos os únicos que devemos comunicar a nossa história.” Ela assim o faz num diverso grupo de filmes que permeiam a afirmação da negritude, como em “Et Les Chiens Se Taiseient“(1978); filmes que olham para a identidade e cultura negras após as independências dos respectivos territórios – “À Bissau, Le Carnaval” (1980), “Cap-Vert, Un Carnaval Dans Le Sahel” (1979), “Fogo, L’Île De Feu” (1979) – e as psicogeografias parisienses das experiências migrantes – “Un Dessert Pour Constace” (1980), “Scala Milan A.C.” (2003), “Le Passager du Tassili” (1986), entre outros.
A acrescentar a esta criação de um mundo que é uno e negro, obrigando-nos a confrontar mais do que tudo o nosso passado colonial, a retrospectiva reúne inúmeros retratos de artistas, sejam eles escritores, encenadores ou cantores, que assim passam a caminhar pela obra de Maldoror naquele que é um recolher de inspiração e um semear de multiplicidade e consciência. Importante mencionar a figura fundamental da activista e poeta Aimé Césaire, presente em pelo menos três filmes, tal como os poetas Louis Aragon, Léopold Sédar Senghor, Édouard Glissant, Léon G. Damas. Também presentes estão Wilfredo Lam, pintor e escultor cubano, Joan Miró, o pintor surrealista, a artista colombiana Ana Mercedes Hoyos, o escultor argentino Alberto Carlisky, o pintor russo Vlady Kibalchich Rusakov, o poeta e antigo activista comunista haitiano René Depestre e o estilista Emanuel Ungaro. Dois filmes são dedicados à cantora Toto Bissainthe – “L’Enfant Cinéma” (1996) e “Toto Bissainthe” (1984).
Uma outra vertente apresentada dá voz às mulheres negras, agentes da mudança, em filmes profundamente anti-racistas, que transpiram solidariedade. “De Portrait D’Une Femme Africaine” (1985), “Écrivain Public” (1985), a “Point Virgule” (1986), “Premiére Recontre Internationale des Femmes Noires” (1986) ou “Assia Djebar” (1987), vislumbra-se o gesto feminino, mas também sublinha-se uma agitação que se sente um pouco por todo o resto da obra.
Do outro lado do espectro, olha-se para a sua obra de fora por autores como Chris Marker, William Klein, Anne-Laure Folly, ou Mathieu Kleyebe Abonnec – este último filme, “Préface à Des Fusils Pour Banta” (2011) é uma elegia ao filme perdido de Sarah Maldoror, Des Fusils Pour Banta (1970), que se centrava numa mulher envolvida na luta pela independência da Guiné e Cabo Verde.
De 1 a 8 de Setembro o IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, em conjunto com a Cinemateca Portuguesa, tem o enorme prazer em voltar ao ecrã da sala de cinema e mostrar os filmes de uma artista que dizia que era de onde estava naquele momento, e que olhou para o cinema Africano fora dos circuitos normais. Uma mulher do mundo e o cinema enquanto arma-instrumento, que levanta tantas questões quanto aquelas que pedem a sua discussão.
A 18ª edição do festival acontece entre 21 de Agosto a 6 de Setembro no Cinema São Jorge, Culturgest, Cinemateca Portuguesa, Cinema Ideal e Biblioteca Palácio Galveias. O festival prolongar-se-á até ao dia 8 de Setembro com sessões adicionais no Cinema Ideal, onde terão lugar sessões de filmes premiados, e na Cinemateca Portuguesa, com projecções de filmes pertencentes à retrospectiva de Sarah Maldoror.
*A fotógrafa italiana militante Augusta Conchiglia estará presente na sessão de dia 8 de Setembro, às 15h30, naquela que será a segunda passagem de Monangambée no festival, a convite de Maria do Carmo Piçarra e da ICNOVA-FSCH.
** Annouchka de Andrade estará presente em Lisboa em Setembro para acompanhar a retrospectiva de perto.
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