Entre 13 e 15 de Outubro, o bairro da Madragoa recebe a Traça – 2ª Mostra de Filmes de Arquivos Familiares, organizada pela Videoteca – Arquivo Municipal de Lisboa e, este ano, em parceria com o Alkantara.
Desenvolvida sob dois pilares fundamentais – território e a história da sua habitação; e o arquivo, cujos limites procura expandir -, a Traça pretende contrapor uma outra história à história oficial da cidade, construída com as imagens e memórias privadas dos seus habitantes e que aproximem os lisboetas da construção da memória da cidade.
Este ano será realizado um encontro entre performance e cinema, com a apresentação de seis performances originais feitas propositadamente para a Traça: “Fantasmas”, de Alex Casal; “Até Descobrir o Voo do Mar”, de Isabel Abreu; “Eu Fui Mexer nas Coisas Todas”, de Jorge Silva Melo & Miguel Aguiar; “Rua de São Félix”, de Raquel André; “De um Lado e de Outro”, de Sofia Dias & Vítor Roriz; e “Histórias de um Amor”, de Sofia Dinger.
De destacar também a Tracinha, momento em que serão mostrados dois filmes desenvolvidos pelos alunos de três turmas do 4.º ano do 1.º Ciclo da Escola Básica nº72 de Lisboa, no âmbito de uma oficina de imagem e som que teve como objetivo fazer cruzar o cinema, a memória e o território, resultado do contacto que os alunos tiveram com os vídeos de família do Arquivo Municipal de Lisboa e da descoberta e observação do Bairro da Madragoa.
Para além das performances, há filmes de origem desconhecida, filmes de família/caseiros, conversas, percursos com os moradores, tudo com entrada livre (limitada aos lugares disponíveis e, nalguns casos, mediante o levantamento prévio de senhas). O programa pode ser consultado neste link. Para mais informações convém espreitar aqui.
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