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9.ª edição do IndieJúnior Porto reflecte sobre Comunidade, Partilha e Empatia

Por Deus Me Livro · Em 13/01/2025

O IndieJúnior Porto (IJP) regressa a sete espaços parceiros da cidade para mostrar o melhor que se faz no cinema infantil e juvenil. A 9.ª edição acontece entre 27 de Janeiro e 2 de Fevereiro no Batalha Centro de Cinema, na Casa Comum Reitoria da Universidade do Porto, nos Maus Hábitos, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Coliseu Porto Ageas, no Museu Nacional Soares dos Reis e na Galeria da Biodiversidade. Fica tudo o que há para saber à boleia do press release.

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Serão sete dias intensos durante os quais vão ser exibidos, no total, 57 filmes – dos filmes a concurso 44 são curtas metragens e 10 são filmes portugueses. A edição 2025 pretende ser uma celebração da Comunidade através do poder transformador do cinema, “com o objectivo de abrir uma janela de luz positiva para construir um mundo melhor, com mais empatia”. Esta é a temática central do IJP, tema vertido no cartaz deste ano, da autoria da ilustradora e animadora, Alexandra Allen.

O IndieJúnior Porto 2025 irá reflectir sobre questões prementes como migrações, guerras, os desafios da infância e da juventude com visões positivas, alternativas e empáticas que pretendem relevar o espírito da interajuda, do poder do colectivo. Será uma forma criativa e transformadora de celebrar as salas de cinema como verdadeiros espaços de partilha, de reflexão e de diferentes cruzamentos de histórias e culturas. Algo a que o IJP já nos habituou desde a sua génese, a plena vivência com o público-alvo: os bebés, as crianças e os jovens.

Nas sessões Comunidade de Curtas I e II poderão ser vistos filmes que retratam temáticas da família, território e emigração como “Percebes”, de Laura Gonçalves e Alexandra Ramires, “Tudo Boas Massas”, de David Sick ou “Uma Guitarra à Deriva”, de Sophie Roze. Estas e outras curtas concorrem a dois prémios IJP, a saber: Prémio do Público, escolhido por todo o público que passar pelo festival através da votação no final das sessões; o Prémio Impacto, oferecido pela Reitoria da Universidade do Porto e que visa premiar um filme pela importância temática, cuidado estético e criatividade. Refira-se que o Prémio APEI (Associação de Profissionais da Educação de Infância) é uma novidade para este ano, resulta de uma parceria relevante com o festival que permitirá destacar um filme da competição destinado à primeira infância, entre os 3 e os 6 anos. As competições Curtas estão divididas entre sessões para família e para escolas – para público pré-escolar, para os 1.º, 2.º e 3º ciclos e curtas para secundário.

Além das habituais sessões para o público escolar, das quais se destacam as sessões do projecto educativo Eu Programo um Festival de Cinema (apoiado pelo ICA, PNA, PNC, IPCA e EPCJC), o público escolar terá a oportunidade de debater e ver os filmes escolhidos e programados por jovens das quatro turmas provenientes da Maia, Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos.

Há ainda o aconchegante, exploratório e multi-sensorial Cinema de Colo na sala Novo Ático, no Coliseu do Porto, para os mais pequeninos e respectivos encarregados de educação.

O Feiticeiro de Oz

Na rubrica O Meu Primeiro Filme irá explorar um clássico intemporal, “O Feiticeiro de Oz”, obra de Victor Fleming escolhida pela Vice-Reitora da Universidade do Porto, Fátima Vieira, sobre este conto de coragem e amizade improvável.

Gato Fantasma Anzu

Entre as novidades do IndieJúnior Porto 2025 destacam-se ainda a antestreia da longa-metragem “Gato Fantasma Anzu”, de Yoko Kuno e Nobuhiro Yamashita. Directamente do Festival de Cannes, esta co-produção franco-japonesa promete conquistar os fãs do trabalho do Studio Ghibli com a história de Karin e Anzu, o gato fantasma que cuida de uma menina de 11 anos abandonada pelo pai. De destacar também a primeira colaboração, este ano, com o Festival Porto Femme nos Maus Hábitos, com uma sessão de curtas muito especial e que procura contrariar a sub-representação das mulheres no cinema. Serão abordadas dimensões variadas no percurso de crescimento e de vida numa atmosfera feminina que promete criar reflexão entre público e convidados. O ponto de partida será a exibição dos filmes “Acrobática”, de Anna Kuzina; “Regras do Jogo”, de Christian Zetterberg; “Lago da Lua”, de Jeannie Sui Wonders e “Conseguimos Fazer um Filme”, de Tota Alves.

Há ainda espaço para oficinas criativas com propostas para famílias e escolas com os parceiros do IJP – a Galeria da Biodiversidade da Universidade do Porto, o Museu Nacional Soares dos Reis e a Vila Maria Alice – Psicologia Clínica e Terapias.

Outra grande novidade da edição deste ano do Festival será o debate Identidade, Regras e Convenções, com um painel de convidados e as turmas presentes nesta Mochila Cultural organizada com o PNA, logo após a exibição do filme “Regras do Jogo” de Christian Zetterberg.

Conseguimos Fazer um Filme

Nas actividades paralelas acontecerá uma Masterclass sobre uma série da RTP para a Infância, o projecto 7 Caixas, na Escola Artística Soares dos Reis. Haverá também espaço para uma conversa-debate aberto sobre Financiamento de Filmes para a Infância, com o apoio do Centro de Informação Europa Criativa em Portugal e um Encontro sobre Filmes Feitos em Comunidade, onde serão discutidos três projetos de filmes portugueses feitos em diferentes contextos, no território nacional. Este será um momento especial de encontro e debate na Reitoria da Universidade do Porto, Casa Comum. A ideia parte de um questionamento – “O que acontece quando nos unimos para fazer um filme?”. A partir desta possibilidade, o Festival convidou uma produtora de animação internacionalmente reconhecida (BAP), uma associação que realiza filmes em contextos escolares e sociais (ANILUPA) e uma realizadora que envolveu um bairro na criação de um filme (Tota Alves). Após a exibição dos filmes “Percebes” (Alexandra Ramires e Laura Gonçalves), “As Cores do Oceano” (Associação de Ludotecas do Porto e alunos da EB de São João) e “Conseguimos Fazer um Filme” (Tota Alves) o mote será para uma conversa sobre filmes feitos em contextos comunitários e que promovem o desenvolvimento social, cultural e artístico.

De destacar ainda, e como não poderia deixar de acontecer, o último dia do IJP que recebe o habitual Cineconcerto – Comunidades que contará com a criadora multi-instrumentalista Inês Lapa. A sessão começa com o filme “Cuidado, as Portas Vão Abrir!”, de Anastasiya Zhuravleva, onde mergulhamos num dia agitado no metro de bolso; passamos depois para a aventura de um cão Poodle em “Apanha a Salsicha”, de Alice Guy-Blaché. O terceiro filme é de Walt Disney e ganhou destaque com esta versão inicial de “O País das Maravilhas da Alice”, da Walt Disney, e terminará, de uma forma hilariante, com “Les Kiriki, acrobates japonais”, de Segundo de Chomón.

Antes do festival, acontece a sessão de aquecimento para crianças a partir dos 3 anos, com filmes escolhidos a dedo e sobre comunidades, o Warm Up está agendado na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto, no dia 18 de Janeiro, pelas 16 horas e é de entrada livre.

Mais informação no site oficial.

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