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Julia Martins

Todos os textos em Julia Martins

  • Sem Mentiras, Robert Wilson, Deus Me Livro, Crítica. Dom Quixote, D. Quixote
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    “Sem Mentiras” | Robert Wilson

    “(…) O carro passou-lhe à frente. A bagageira abriu-se. Um dos homens prendeu-lhe os braços de lado, levantou-a do chão e atirou-a com força para dentro da bagageira, ...

    Em 20/01/2021 / Por Julia Martins
  • As Minhas Amigas Emoções, Chiara Piroddi, Alessandra Manfredi, Bizâncio, Deus Me Livro, Crítica
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    “As Minhas Amigas Emoções” | Chiara Piroddi e Alessandra Manfredi

    Um torcer de mãos, um arquear as sobrancelhas, a alteração do tom de voz, o semicerrar os olhos, as maçãs do rosto a tingirem-se de vermelho, são formas ...

    Em 15/01/2021 / Por Julia Martins
  • Os Sinais do Coração, Deus Me Livro, Porto Editora, Crítica, Guilherme Semionato, Gabriela Sotto Mayor
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    “Os Sinais do Coração” | Guilherme Semionato e Gabriela Sotto Mayor

    “Por acaso você tem um dicionário de língua portuguesa aí por perto? Pode largar o livro para procurar, eu espero. Achou? Abra na letra C. Abriu?“ É com ...

    Em 13/01/2021 / Por Julia Martins
  • Michèle Petit é antropóloga de formação e investigadora do Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição dos Espaços, do Centre National de la Recherche Scientifique, França e, desde 2004, coordena um programa internacional sobre "a leitura em espaços de crise”. Quem acompanha as dinâmicas e problemáticas da leitura, quem reflecte sobre a importância da palavra e dos livros nas crianças e jovens, conhece bem o seu trabalho e a sua obra publicada. “Ler o Mundo” (Faktoria K de Livros, 2020 - chancela da Kalandraka) – com o subtítulo Experiências de transmissão cultural nos dias de hoje - é um manifesto lúcido e necessário, “uma apologia. Para que a literatura, oral e escrita, e a arte sob todas as suas formas tenham um lugar na vida de todos os dias, em particular na das crianças e dos adolescentes”. A autora partilha com o leitor exemplos de práticas bem-sucedidas, que associam a leitura e a palavra à memória e à imaginação, mas também à história, à geografia, ao corpo, ao teatro ou à dança - em resumo, a toda experiência de ordem sensível ou intelectual que nos coloca em contacto direto com o outro e com o mundo. O livro procura também responder a questões como “para que serve ler? Porquê ler hoje? Porquê incitar as crianças a fazê-lo? E ainda: quais são os fundamentos da importância da literatura, mas também, de forma mais genérica, da transmissão cultural?”. Michèle Petit dialogou com mediadores e “educadores pela arte”, sobre o engenho de enfeitiçar aqueles que se encontram afastados da literatura e da arte. Ouviu múltiplas vozes sobre experiências leitoras. Hoje, neste seu livro, partilha o saber resultante dessas conversas, encontros, estudos e de muitas leituras sobre a importância do livro e da leitura no crescimento dos jovens, e a sua construção enquanto pessoas. É um livro sobre a formação de leitores e, nesse sentido, interessa a professores, a pais, a bibliotecários, a agentes culturais e a todos aqueles que amam os livros e acreditam nos poderes da leitura. A formação de leitores é um processo: sabemos onde começa mas não onde termina. Criar a necessidade, o hábito de leitura, é o objectivo. Ler e dar a ler para que cada leitor, desde mais tenra idade, seja um cidadão competente, atento, reflexivo e crítico, que desempenhe um papel activo na criação de sociedades que se querem livres e democráticas. Cidadãos leitores que sejam capazes de ler o mundo. Recorda-nos que, quando o adulto mostra à criança um álbum infantil, quer simplesmente dizer-lhe: “apresento-te os livros porque uma imensa parte do que os seres humanos descobriram está aqui escondido. Poderás ir lá procurar respostas que te ajudam a dar sentido à vida, saber o que os outros pensaram das perguntas que te fazes - não estás sozinha para as enfrentar“. “Para que serve ler?” Serve para estimular a fantasia e a criatividade, respondem muitos. É uma companhia, responderão outros. Michèle Petit, ao longo do segundo capítulo do livro, lembra que as respostas encontram abrigo em diferentes espaços e tempos, assim como na riqueza da intertextualidade, pois todos nós nos apropriamos dos “textos lidos sem sequer pensar nisso”. Ler é multifuncional: “serve para descobrir – não pelo raciocínio, mas pela descodificação inconsciente – que nos assombra, o que nos assusta”; serve para “elucidar a nossa experiência singular” ou, simplesmente, para “encontrar uma força, uma intensidade que acalma, qualquer coisa inesperada que reactiva a actividade psíquica, o pensamento, a narração interior”. Sem esquecer que ler serve, também, para “encontrar fora de si palavras à altura da própria experiência, figurações que permitam pôr em cena, de uma forma distanciadas ou indirecta, aquilo que se viveu, e nomeadamente os capítulos difíceis de cada história”. As palavras. As palavras servem para comunicar a narrativa, a história, mas também para evocar momentos, sentimentos e encantamentos. O fascínio pelas palavras começa quando, em criança, ouvimos “aquelas sílabas ininteligíveis que a nossa mãe e os que nos são próximos pronunciam diante de nós. Tudo isto para dizer que no princípio não existia o verbo, mas a voz”. A voz que provoca em nós o espanto. A inquietude dos livros e da leitura não é dissociada das bibliotecas, esses lugares onde se “suscitam passagens entre oral e escrito, corpo e linguagem, campos de saber, práticas culturais, culturas”, espaços de maravilhamento e descoberta. Espaços onde aprendemos a ler o mundo.
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    “Ler o Mundo” | Michèle Petit

    Michèle Petit é antropóloga de formação e investigadora do Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição dos Espaços, do Centre National de la Recherche Scientifique, França e, desde 2004, ...

    Em 12/01/2021 / Por Julia Martins
  • Síul Epilif e o Grande Zigomático, Nuno Artur Silva, Pierre Pratt, Bertrand Editora, Deus Me Livro, Crítica
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    “Síul, Epilif e o Grande Zigomático” | Nuno Artur Silva e Pierre Pratt

    “O Luís não ria. Nunca ria. Nem um sorriso. Fora isso, era um miúdo como os outros. Brincava. Tinha família. Ia à escola. “ Pode parecer estranho mas ...

    Em 04/01/2021 / Por Julia Martins
  • Recordações do Futuro, Siri Hustvedt, Deus Me Livro, Crítica, D. Quixote, Dom Quixote
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    “Recordações do Futuro” | Siri Hustvedt

    “Se és um daqueles leitores que adoram memórias recheadas de recordações impossivelmente específicas, só te posso dizer uma coisa: não confies nos autores que afirmam lembrar-se perfeitamente dos ...

    Em 26/11/2020 / Por Julia Martins
  • E Viveram Felizes para Sempre!, Deus Me Livro, Crítica, Bizâncio, Valter Fogato, Isabella Grott
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    “E Viveram Felizes para Sempre!” | Valter Fogato e Isabella Grott

    Sabias que os Pinguins-de- Olho- Amarelo são fiéis para vida? Que os Peixes-Anjo são muito elegantes e coloridos, andam sempre aos pares e que, quando escolhem o seu ...

    Em 18/11/2020 / Por Julia Martins
  • Maldita Matemática, Arkádi Avértchenko, bruáa, Deus Me Livro, Crítica
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    “Maldita Matemática” | Arkádi Avértchenko

    Quantas vezes já escutámos o som destas palavras: “Maldita Matemática” (bruaá, 2020)? Semion Pantalíkin, miúdo fantasista e sonhador que gostava de hipérboles, já o escutou por diversas vezes. ...

    Em 16/11/2020 / Por Julia Martins
  • A Sinfonia dos Animais, Dan Brown, Bertrand Editora, Deus Me Livro, Crítica
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    “A Sinfonia dos Animais” | Dan Brown

    Dan Brown é um contador de histórias, deslumbrado por enigmas, e que muito antes de escrever histórias se apaixonou pela música, tocando piano e cantando em coros. É ...

    Em 12/11/2020 / Por Julia Martins
  • A Luz de Pequim, Porto Editora, Deus Me Livro, Crítica, Francisco José Viegas
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    “A Luz de Pequim” | Francisco José Viegas

    “O corpo foi encontrado na estranha posição que quase todos os jornais, impedidos de publicar as fotografias que lhes tinham sido enviadas às primeiras horas da madrugada, classificaram ...

    Em 21/10/2020 / Por Julia Martins
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