Estreou com estrondo no Teatro Aberto, em Lisboa, onde realizou uma temporada esgotada registando o impressionante número de 7000 espectadores, e isto em apenas três semanas. Após o sucesso em Portugal, a peça “O Céu da Língua” estreou no Brasil e regressa agora para uma nova digressão de 12 datas:
17 Junho: Teatro das Figuras, Faro
18 Junho: Convento São Francisco, Coimbra
19 Junho: Centro Cultural e Congressos, Caldas da Rainha
20 Junho: Teatro Pax Julia, Beja
21 Junho: Theatro Circo, Braga
22 Junho: Coliseu Ageas, Porto
24 e 25 Junho: Centro Cultural de Belém, Lisboa
26 Junho: CA Águeda
27 Junho: Teatro Municipal de Vila Real
28 Junho: Centro Cultural de Paredes
29 Junho: Fórum Luisa Todi, Setúbal
1 Julho: Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

Gregorio Duvivier tem na língua portuguesa não somente uma pátria mas uma obsessão. Ou, como dizem os jovens, um hiperfoco. Afinal a palavra é uma fonte inesgotável de humor, desde os primórdios. No Princípio era o Verbo, disse Deus. E logo em seguida vieram os erros de concordância. O mesmo Deus disse: Faça-se a Luz. Mas disse para quem? E porquê?
O espetáculo mistura Stand Up Comedy com poesia falada e uma dramaturgia que costura tudo. Stand up poetry? Linguistic comedy? Como preferir. Gregorio prefere na nossa língua: Comédia Poética. Dirigido pela actriz Luciana Paes, Gregorio descobre o poder da fala e lembra-nos que o homem nada mais é do que um macaco que fala – e todas as outras diferenças derivam disso.
“Todo texto é um pretexto. Escrevi essa peça pra voltar a Portugal. Sim, nesse caso o palco veio antes da peça: “o teatro Aberto tem três semanas em Novembro”, me diz o Hugo Nóbrega (produtor executivo da peça). “Mas tem que ser uma peça nova”. Ah, que alívio. Ah, que desespero. Faz tempo que queria escrever essa tal peça novinha em folha. Já tinha o pretexto, só faltava o texto. Chamei Luciana Paes, minha atriz preferida no Brasil e no mundo, pra dirigir a peça, e pensar nela junto comigo. Luciana compartilha comigo a obsessão pelo nome das coisas. Seu olhar fez nascer uma linguagem nova, uma maneira nova de contar histórias e dizer coisas que penso. Parimos juntos esse anfíbio do qual muito me orgulho: um filho do stand up comedy com o circo pobre. Adicionamos pitadas de Ted Talk e meia-xícara de teatro musical”, relata Duvivier.

Ficha Técnica
Texto e Interpretação: Gregório Duvivier
Direção: Luciana Paes
Assistencia de Direção: Theodora Duvivier
Direcção Musical e Execução da Trilha: Pedro Aune
Criação Visual e Projeções: Theodora Duvivier
Figurino: Elisa Fauhaber & Brunella Provvidente
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Produção: H2N Culture Connectors
Bilheteira
Ticketline: Convento São Francisco (Coimbra), Coliseu Ageas (Ageas), CA Agueda, Teatro Municipal de Vila Real,
Bol: CCB (Lisboa), Teatro das Figuras (Faro), CCC Caldas da Rainha, Teatro Pax Julia (Beja), Theatro Circo (Braga), Centro Cultural de Paredes, Forum Luisa Todi.
Bilheteira Própria: TMJLS (Leiria)
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