“Pessoalmente prefiro gatos. Mas os cães também são fofos”. A confissão é feita por Tatsuya Endo, autor do mangá Spy Family (ed. Devir), talvez para justificar a capa do quarto volume. Depois de ter dado protagonismo a cada um dos membros da família Forger, é tempo agora de mostrar o cãozinho que Anya, depois da conquista da primeira de oito estrelas de que precisa, pediu como recompensa. Em vez de a levar a uma loja de animais normal ou ao canil municipal, o pai decide levá-la a uma loja de cães militares, mas será por acidente que Anya irá descobrir o seu cão-metade.
Nos corredores da espionagem, fala-se de um plano de assassinato contra Brantz, o ministro dos negócios estrangeiros, levado a cabo através de cães-bomba e orquestrado por um grupo de estudantes isolacionistas de Universidade de Berlint.
Cada um dos membros da família Forger já salvou o mundo à sua maneira mas, tal como muitas outras coisas, o feito continua a ser um segredo de cada um. Com a adição de mais um elemento, e fazendo uso de uma costela Face Off meets Mission Impossible, esta improvável família terá de pôr termo a esta tentativa de assassinato, mas só depois de escolherem para o mais recente membro do agregado familiar um nome – hipóteses como Mick Angel ou Charli Shogu foram parar ao caixote do lixo .
Para o final estão ainda reservadas duas mini missões, com muitos peluches animais e uma organização secreta que tem um “informador desdentado”. Com quatro volumes publicados, Spy Family é já um dos mais divertidos mangás em circulação.
Sem Comentários