Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
No verão de 1885, três cavalheiros franceses chegaram a Londres para alguns dias de «compras decorativas e intelectuais». Um era príncipe, outro era conde e o terceiro era um plebeu com apelido italiano que, alguns anos antes, fora retratado numa das extraordinárias telas de John Singer Sargent. Era ele Samuel Pozzi, médico da melhor sociedade, ginecologista pioneiro e livre-pensador – um homem racional, de espírito científico e com uma vida privada conturbada.
Em fundo, a Belle Époque parisiense, um período de muito glamour e prazer, mas com um lado negro também – de histeria, narcisismo, decadência e violência.
O Homem do Casaco Vermelho é, assim, em simultâneo, um original e vívido retrato da Belle Époque – e dos seus heróis, vilões, escritores, artistas e pensadores – e de um homem à frente do seu tempo. Um livro cheio de espírito e profundamente documentado, que mostra e defende a frutuosa e duradoura troca de ideias através do Canal da Mancha que fez a grandeza da Europa.
Julian Barnes nasceu em Leicester e vive em Londres desde 1946. É autor de mais de uma vintena de livros. Ganhou, em 2011, o Prémio Man Booker pelo seu romance O Sentido do Fim. Três dos seus romances foram, aliás, finalistas deste prémio, entre eles O Papagaio de Flaubert, também galardoado com os prémios Medicis e Fémina. Elizabeth Finch é o seu mais recente romance, depois de O Homem do Casaco Vermelho, publicado pela Quetzal em 2021.
Editora: Quetzal
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