Faltam poucos dias para a chegada do IndieJúnior ao Porto, para aquela que será a sua 6ª edição. De 25 a 30 de Janeiro, os mais novos vão poder transitar pelo mundo da magia e descobrir o que é o cinema.
Histórias emocionantes de famílias chegam com filmes como as duas longas metragens em competição este ano: “A Traviata, os Meus Irmãos e Eu”, em que quatro irmãos cuidam da mãe em coma; e em “A Travessia“, no qual dois irmãos sobrevivem a desafios incríveis antes de chegarem a um novo mundo, finalmente livre.
O filme “Boa Viagem“, de Fabio Friedli, uma pequena animação que retrata as crueldades e dificuldades das travessias de pessoas que procuram uma nova vida noutro país distante, será o ponto de partida para uma conversa com convidados, entre eles o Fuse (Nuno Teixeira, dos Dealema), com a intenção de chegar a respostas sobre como é que a comunidade pode participar na sua inclusão.
No âmbito das curtas metragens em competição, mais de 40 filmes transportam o público para diferentes paisagens. Na sessão Cores da Natureza (+3 anos), em “Pequeno Almoço de Caracóis” não falta um mundo onde caracóis nunca deixam as suas casas. Na sessão Ficar ou Partir, o filme “Marmelada” diz-nos que para ser herói, por vezes, só é preciso voar.
Por outro lado, em Pontes e Fronteira (+8 anos), o filme “Mamã está como a Chuva” mostra como uma filha pode ajudar uma mãe a reerguer-se. Já na sessão Amizades nas Diferenças, o filme “O Meu Amigo Tigre” aborda a amizade entre uma menina e um tigre até que um deles começa a achar a cidade demasiada pequena.
Para os maiores de 12 anos, em Naturezas Específicas, o filme “Na Natureza” destaca-se por abordar o tema da homossexualidade. Na sessão Transições (+15 anos), o público poderá assistir a “Irmãs“, uma animação da República Checa, onde se aborda a relação entre uma irmã mais velha aprisionada na areia e uma irmã mais nova que a tenta salvar. Ainda nesta sessão há tempo para ver “Marlon Brando“, uma ficção dos Países Baixos sobre dois melhores amigos que ao se apercebem que podem ter planos diferentes para futuro sentem a sua relação oscilar.
Nas actividades paralelas não faltam oficinas para todos. Na oficina Quero Animar! vai ser possível aprender a criar as primeiras animações com a construção de um Flipbook com a realizadora do filme em competição “Nada se Perde“, Leonor Faria Henriques, assim como, na oficina Meia Dúzia de Ovos – Uma Produção Independente, vão poder criar objetos analógicos (flipbooks) e digitais (GIF) que comuniquem ideias relacionadas com a biodiversidade. Em O Peixe Palhaço e a Barracuda, os participantes são convidados a desempenhar o papel do engraçado peixe-palhaço ou da esfomeada barracuda. No Novo Normal será possível celebrar todo o espectro da diversidade da vida e desconstruir o que é ou não normal.
No dia 28 de Janeiro, pelas 18h00, na Casa Comum, será tempo para uma conferência com a realizadora de animação Joana Toste, que irá partilhar a sua experiência profissional sobre a criação de cinema e animação para os que quiserem descobrir mais deste universo. O seu filme “A Menina Parada” (na imagem) está em competição e pode ser visto na sessão Ficar ou Partir (+6/ 1º Ciclo).
De 25 a 30 de Janeiro o cinema para os mais novos está pelo Porto com mais de 50 filmes divertidos e importantes, debates, cine-concerto, cinema de colo e oficinas, um programa diverso para desfrutar em família (e na escola).
A venda de bilhetes está disponível na Bilheteira do Teatro Rivoli e em bol.pt. Na Casa das Artes, a partir do primeiro dia do festival, 30 minutos antes do início da sessão e com reservas em indiejunior.com/casadasartes
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