O Festival dos Quartetos de Cordas, realizado em colaboração com a Bienal dos Quartetos de Cordas da Philharmonie de Paris, está de regresso à Fundação Calouste Gulbenkian a 25 e 26 de Janeiro. Por esses dias, seis dos melhores agrupamentos de câmara da actualidade apresentam a integral dos Quartetos para Cordas de Ludwig van Beethoven. O compositor alemão estará em destaque numa programação especial da Gulbenkian Música em 2020, ano em que se comemora o 250.º aniversário do seu nascimento, num momento único da Temporada para o qual foi criado um passe especial para a totalidade dos concertos – o público poderá assistir aos seis concertos pagando apenas metade do preço.
O programa inclui seis agrupamentos oriundos de vários pontos do globo, constituídos por jovens intérpretes que já alcançaram o reconhecimento internacional com alguns dos prémios mais importantes de música de câmara – e, também, com a presença nas mais prestigiadas salas do mundo. Ficam as devidas apresentações à boleia dos press releases. Entretanto, vão-se preparando para ficar encostados às cordas.
A abrir o festival chegará da Lituânia o Mettis Quartet, formação enérgica e apaixonada que cativa o público com o seu virtuosismo; em 2016, conquistaram o prémio para melhor performance no Festival Internacional de Quartetos de Cordas de Bordéus.
Os Castalian String Quartet são um agrupamento com cada vez mais protagonismo internacional, em boa parte devido aos vários prémios já arrecadados, como é o caso do prestigiado Merito String Quartet Award, entregue em Viena em Abril de 2018.
Conhecido pela sua extraordinária técnica e capacidade de surpreender o público, o Schumann Quartett é constituído pelos irmãos Mark, Erik and Ken Schumann, que tocam juntos desde a infância, e pela violista estónia Liisa Randalu.
O segundo dia do Festival começa com o quarteto Quatuor Van Kuijk, quatro talentosos jovens franceses sobre os quais o jornal inglês The Guardian disse recentemente que “o seu estilo, energia e sentido de risco fazem a música sorrir”.
Segue-se o Novus String Quartet (na foto), quatro extraordinários músicos oriundos da Coreia do Sul que já venceram vários prémios dedicados a quartetos de cordas, entre os quais o primeiro prémio Mozart em Salzburgo.
A encerrar o festival será a vez do Meccore String Quartet – considerado por alguma crítica o melhor agrupamento polaco de música de câmara de sempre – subir ao palco para interpretar mais peças da integral dos Quartetos para Cordas de Beethoven, entre as quais a célebre “Grande Fuga”.
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