Já falta pouco para o arranque da 27.ª edição do Curtas Vila do Conde, que irá decorrer de 6 a 14 de Julho. À boleia dos press releases, apresentamos uma nova secção competitiva intitulada My Generation, mostramos as selecções preparadas para as competições internacional e experimental e damos conta de uma nova secção com filmes de António Reis e clássicos da Walt Disney.
My Generation é a nova secção do Curtas Vila do Conde
Direccionada para a faixa etária entre os 14 aos 18 anos do Ensino Secundário, envolve quatro escolas de Vila do Conde e da Póvoa do Varzim. Os filmes que fazem parte desta competição foram escolhidos pelos alunos dessas escolas, e serão exibidos nos próprios estabelecimentos de ensino e durante o festival, contando com a presença dos realizadores. Os alunos estarão envolvidos em todas as fases do processo, para além da selecção dos filmes, como a promoção desta acção dentro do espaço escolar, a elaboração de textos e sinopses ou a apresentação das sessões e dos realizadores convidados.
O programa, cujo vencedor será apurado contabilizando as votações do público jovem nas escolas e no festival, apresenta uma seleção de curtas-metragens, com ficção, animação e documentário, oriundas de vários países. Esta seleção é uma oportunidade para o estímulo da literacia audiovisual da comunidade escolar, em torno das imagens em movimento.
O 27º Curtas Vila do Conde, que decorre entre 6 e 14 de julho, tem o apoio do programa MEDIA/Europa Criativa, da Câmara Municipal de Vila do Conde, do Ministério da Cultura, do Instituto do Cinema e Audiovisual e de vários parceiros imprescindíveis à realização do festival.
Escolas Participantes:
Escola Secundária José Régio, Vila do Conde
Escola Secundária Afonso Sanches, Vila do Conde
Escola Secundária Eça de Queirós, Póvoa de Varzim
Escola Secundária Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim
Programação My Generation
“Albatross Soup” de Winnie Cheung; EUA; 7′; 2018; ANI
“Empty Skies” de Wenting Deng Fisher; EUA; 18′; 2018; FIC
“Fatiya” de Marion Desseigne-Ravel; França; 20′; 2018; FIC
“Gun Shop” de Patrick Smith; EUA; 2′; 2019; ANI
“Le Mans 1955” de Quentin Baillieux; França; 15′; 2018; ANI
“Malanka” de Paul-Louis Léger, Pascal Messaoudi; França; 14′; 2018; DOC
“Mort Aux Codes” de Léopold Legrand; França; 14′; 2018; FIC
“Nefta Football Club” de Yves Piat; França; 17′; 2018; FIC
“O Mar Enrola na Areia” de Catarina Mourão; Portugal; 15′; 2019; DOC
“Selfies” de Claudius Gentinetta; Suiça; 4′; 2018; ANI
“To Plant a Flag” de Bobbie Peers; Noruega, Islândia; 15′; 2018; FIC
“Untravel” de Ana Nedeljkovic; Sérvia; 9′; 2018; ANI
Curtas para reescrever o mundo
Os acontecimentos recentes têm-nos mostrado a importância de voltarmos a olhar a história. Reescrever acontecimentos, redescobrir os arquivos da memória, reclamar heranças e redesenhar velhas simbologias são estes os desafios propostos pelas 56 curtas que integram as competições internacional e experimental do 27º Curtas. Vozes singulares, a trabalharem nas fronteiras entre géneros, fora e dentro das suas próprias heranças culturais, que nos mostram os caminhos de conexão entre as experiências pessoais e o comum, o ontem e o hoje, o agora e o amanhã.
Nascido em Dallas em 1950, Billy Woodberry é dos fundadores do movimento L.A. Rebellion, um colectivo de cineastas Afro-Americanos por um cinema negro nos Estados Unidos. Durante o trabalho de pesquisa para a sua mais recente longa, dedicada ao poeta-activista Angolano Mário Pinto de Andrade, cruzou-se com o arquivo fotográfico que retrata os efeitos da campanha de pacificação levada a cabo pelo exército Português sobre o povo Cuamato, após as conferências de Berlim de 1885. Daí nasce este A Story from Africa, um retrato da bravura e da resistência de um povo até à sua queda. Ainda nos território da herança negra, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, dupla que esteve este ano em foco na Bienal de Veneza, voltam a questionar a forma como tradições culturais, outrora símbolo de resistência, têm sido apropriadas pela indústria do entretenimento e turismo. Em R.I.S.E, obra premiada em Berlim, ocupam uma das mais recentes linhas de metro de Toronto com o trabalho de jovens rappers e poetas marginalizados, num filme que é discurso comum entre a periferia e o centro, o tradicional e o contemporâneo, a identidade individual e o grupo. E se de cruzamentos falamos aqui, paremos em Vever (for Barbara), deDeborah Stratman. Um ensaio poético que conecta três gerações de realizadoras que, em separado e em conjunto, assumiram diversos desafios e, com isso, se expuseram à reinterpretação dos seus próprios processos cinematográficos.
Radu Jude é um dos mais reputados cineastas romenos da actualidade. Presença obrigatória nos festivais nacionais há já uns anos, tem vindo, entre longas e curtas, a dar novas dimensões a eventos históricos do último século da Europa. Em The Marshal’s Two Executions abre a tela a duas visões distintas sobre a execução do general Ion Antonescu, o líder romeno durante a segunda guerra mundial. É o mesmo olhar cirúrgico que encontramos em Gürcan Keltek. Trabalhando no ponto de encontro entre o documentário e a ficção, conta histórias sobre os conflitos, lutas e marginalizações que se escondem na história turca. Em Gulyabani, curta com que se apresenta em Vila do Conde, leva-nos pelos diários e memórias de Fethiye Sessiz, uma vidente residente em İzmir, vítima de abuso, rapto e tortura. No lado oposto das forças, Benjamin Crotty, realizador e artista visual que colabora frequentemente com Gabriel Abrantes, filma Le Discours D’acceptation Glorieux De Nicolas Chauvin. Um filme que nos coloca frente-a-frente com um veterano de guerra que, durante a cerimónia de entrega de um prémio de carreira, redescobre a sua própria história de vida.
Regresso de Ludovic Houplain, que já havia passado pelo Curtas com Logorama, filme galardoado com um Óscar. Como condutor do seu novo filme, My Generation, terá, muito certamente, olhado pelo seu próprio espelho retrovisor. O filme mostra a sua visão apocalíptica do mundo contemporâneo, onde um veículo em marcha atrás nos leva por todas as pragas dos tempos modernos: da arte à big data, do desporto à religião, do sexo à política e à finança. Jogo inverso em It has to be lived once and dreamed twice de Rainer Kohlberger. Após a sexta grande extinção em massa, a humanidade desapareceu da Terra, mas há uma nova vida a despertar e tenta entender o que a rodeia e, eis que então descobre a história cinematográfica da humanidade. Do futuro novamente para o agora, com Suspended Island, de Jane Wilson e Louise Wilson, uma instalação visual que questiona o lugar da Inglaterra pós-Brexit, e Shatki, deMartín Rejtman, a trazer um novo ponto de entrada para o microcosmo da sociedade argentina, através das desventuras amorosas de Federico.
A 27 edição do Curtas de Vila do Conde integrará ainda estreias nacionais para trabalhos recentes de Ken Jacobs (The Whole Shebang), James Franco e Pedro Gómez Millán (Birth of a Poet), Chema García Ibarra e Ion de Sosa (Leyenda dorada), Kevin Jerome Everson (Polly One), Stéphane Aubier e Vincent Patar (Panique au Village – La foire Agricole), Franck Dion (Per Aspera Ad Astra), Ben Rivers (Trees Down Here), Bill Morrison (Cinematograph) e Brandon Cronenberg (Please Speak Continuously and Describe Your Experiences as They Come to You).
Selecção Competição Internacional
A Letter To Home, Mukul Haloi, Índia, FIC, 2018, 25′
A Story from Africa, Billy Woodberry, Portugal/ EUA, DOC, 2018, 32′
America, Garrett Bradley, EUA, DOC, 2019, 27′
Bicicletas, Cecilia Kang, Argentina, FIC, 2018, 27′
Birth of a Poet, James Franco, Pedro Gómez Millán, Zachary Kerschberg, EUA, FIC, 2019, 14′
Blessed Land, Phạm Ngọc Lân, Vietname, FIC., 2019, 18′
Cadoul de Craciun, Bogdan Muresanu, Roménia, FIC, 2018, , 20′
Demonic, Pia Borg, Austrália, DOC, 2019, 28′
Deux Sœurs Qui Ne Sont Pas Sœurs, Beatrice Gibson, Reino Unido/Alemanha/Canadá/França, DOC/EXP, 2019, 22′
Dreamland, Raphaël Matthieu, França, FIC, 2019, 14′
Everything You Wanted To Know About Sudden Birth* (*But Were Afraid To Ask), Scott Calonico, Reino Unido/Alemanha/EUA, FIC, 2018, 11′
Gulyabani, Gürcan Keltek, Holanda/Turquia, FIC/EXP, 2018, 35′
In Between, Samir Karahoda, Kosovo, DOC, 2019, 14′
L’Autre sur ma tête, Julie Colly, França, FIC, 2018, 9′
L’été Et Tout Le Reste, Sven Bresser, Holanda, FIC, 2018, 18′
Le Cortège, Pascal Blanchet, Rodolphe Saint-Gelais, Canadá, ANI, 2019, 8′
Le Discours D’acceptation Glorieux De Nicolas Chauvin, Benjamin Crotty, França, FIC, 2018, 26′
Levittown, Nelson Bourrec Carter, França/EUA, FIC, 2018, 13′
Leyenda dorada, Chema García Ibarra, Ion de Sosa, Espanha, FIC, 2019, 11′
Los Que Desean, Elena López Riera, Suíça/Espanha, DOC/FIC, 2018, 24′
Movements, Dahee Jeong, Dahee Jeong, Coreia do Sul, ANI, 2019, 10′
My Generation, Ludovic Houplain, França, 2018, ANI, 8′
Olla, Ariane Labed, França, Reino Unido, FIC, 2019, 27′
Panique au Village – La foire Agricole, Stéphane Aubier, Vincent Patar, Bélgica/França, ANI, 2019, 26′
Per Aspera Ad Astra, Franck Dion, França, ANI, 2019, 11′
Piece Of Meat, Huang Junxiang, Jerrold Chong , Singapura, ANI, 2019, 12′
Plaisir Fantôme, Morgan Simon, França, FIC, 2019, 15’57”
Please Speak Continuously and Describe Your Experiences as They Come to You, Brandon Cronenberg, Canadá, FIC, 2019, 9′
Psychic, Tova Mozard, Suécia, DOC, 2019, 17′
R.I.S.E., Bárbara Wagner, Benjamin de Burca, Canadá/Brasil, DOC, 2018, 25′
Shakti, Martín Rejtman, Argentina, Chile, FIC, 2019, 19′
Soy Una Tumba, Khris Cembe, Espanha, França, ANI, 2018, 12′
The Culture, Ernst De Geer, Noruega, Suécia, FIC, 2018, 25′
The Marshal’s Two Executions, Radu Jude, Roménia, FIC, 2018, 10′
The Six, Xu An, Xi Chen, China, ANI, 2019, 5′
Selecção Competição Experimental
A Return, James Edmonds, Alemanha, EXP, 2018, 6′
Ada Kaleh, Helena Wittmann, Alemanha, DOC, 2018, 14′
Altiplano, Malena Szlam, Chile/Argentina/Canadá, EXP, 2018, 16′
Ambulatório Através da Poesia de Augusto Dos Anjos e António Nobre, Pedro Bastos, Portugal, EXP, 2019, 30′
Atomic Garden, Ana Vaz, Brasil, Portugal, DOC, 2018, 8′
Cavalcade, Johann Lurf, Áustria, EXP, 2019, 4′
Cinematograph, Bill Morrison, EUA, EXP, 2018, 3′
Darwin Darwah, Arash Nassiri, França, DOC/EXP, 2019, 16′
El Laberinto, Laura Huertas Millán, França, Colômbia, EXP, 2018, 21′
It has to be lived once and dreamed twice, Rainer Kohlberger, Alemanha/Áustria, EXP, 2019, 28′
Pattern Cognition, Thorsten Fleisch, Alemanha, ANI, 2019, 7′
Polly One, Kevin Jerome Everson, EUA, EXP, 2018, 6′
Suspended Island, Jane Wilson, Louise Wilson, Reino Unido, EXP, 2018, 16′
The Air Of The Earth In Your Lungs, Ross Meckfessel, EUA/Japão, EXP, 2018, 11′
The Evil Eye, Clément Cogitore, França, DOC/EXP, 2018, 15′
The Loom, Toby Tatum, Reino Unido, EXP, 2018, 8
The Whole Shebang, Ken Jacobs, EUA, EXP., 2019, 5′
Transformation Scenario, Clemens von Wedemeyer, Alemanha, EXP, 2018, 20′
Trees Down Here, Ben Rivers, Reino Unido/EUA/Hong Kong, EXP, 2018, 14′
Umbra, Florian Fischer & Johannes Krell, Alemanha, EXP, 201, 20′
Vever (for Barbara), Deborah Stratman, EUA, DOC/EXP, 2019, 12′
Cinema Revisitado: há uma nova secção no Curtas com filmes de António Reis e clássicos da Walt Disney
Não é nova a preocupação do Curtas com o património cinematográfico. Empenhado na missão de valorizar o lugar da curta-metragem naquela que é a história do cinema, ao longo das suas 27 edições o festival vila-condense tem vindo a contribuir para a criação de uma visão alternativa sobre o espólio de cinema, recuperando para a sua programação obras essenciais da sétima arte. Um compromisso que agora se assume como secção, com o lançamento de um novo espaço programático que promoverá o regresso às salas de filmes raros ou desconhecidos, versões restauradas, cinema sobre cinema e ensaios visuais. No seu primeiro ano, a secção Cinema Revisitado inclui obras não mostradas de António Reis, um ciclo que assinala os 50 anos da morte de José Régio e uma sessão especial com os primeiros grandes filmes de animação de Walt Disney.
Cineasta, poeta e professor, António Reis é um dos nomes inultrapassáveis da história do cinema nacional. Sozinho, ou ao lado de Margarida Cordeiro, contribuiu de forma absolutamente singular para aquilo que entendemos hoje como cinema português. A sua obra, particularmente comprometida com o registo da vida rural e a etnografia de um país a braços com a ditadura, levanta o véu sobre discussões em torno da memória, temporalidade e território, tendo influenciado várias gerações de cineastas que o sucederam. O Curtas mostrará, pela primeira vez, Do Céu ao Rio, numa sessão que incluirá ainda diversos filmes de Sergei Parajanov. Considerado um dos grandes mestres do cinema do século XX, Parajanov é dono de uma obra com particular veio poético, tendo sido um dos principais responsáveis por desviar o curso da história do cinema do leste europeu, rompendo com a estética realista imposta pelo regime da ex-União Soviética. Em Vila do Conde será possível ver Hakob Hovnatanyan, Kiev Frescoes e Arabesques on the Pirosmani Theme.
Parece ser inegável que o encontro entre José Régio e Manoel de Oliveira foi um momento decisivo para a vida artística de ambos. Se o primeiro terá influenciado de forma determinante aquele que é o universo de referências literárias do segundo, será sobretudo através do cinema de Oliveira que se encontra, hoje, a porta de entrada para a literatura de Régio. No ano em que se assinalam os 50 anos sobre a sua morte, o Curtas recupera em Vila do Conde, terra onde morou toda a sua vida, os filmes que ligam o escritor e o cineasta.
Será uma sessão única e de acesso livre aquela que mostrará alguns dos primeiros clássicos a cores produzidos por Walt Disney. Uma série de obras primas, hoje em dia consideradas essenciais na história do cinema, que são um testemunho da forma como a visão do americano viria a marcar a indústria do entretenimento à escala mundial. Da curta Flowers and Trees, ao grande sucesso Os Três Porquinhos (o primeiro de uma série de filmes de Disney a vencer o Óscar na categoria de melhor animação), passando pela primeira aparição do Pato Donald no cinema com The Wise Little Hen ou o remake do clássico O Patinho Feio, de Hans Christian Andersen. Entretenimento também na apresentação da cópia restaurada para 4K de Rambo: First Blood. Apresentado na selecção de Cannes deste ano, o filme, o primeiro da saga protagonizada por Sylvester Stallone, foi restaurado a partir dos negativos originais, respeitando as escolhas artísticas da produção original.
Entre a recta final de 60 e inícios da década de 70, Joe Dante e Jon Davidson percorriam o circuito universitário com apresentações daquilo a que chamaram The Movie Orgy: sessões de cinema de fluxo livre, onde se remisturavam filmes de série B, trailers, desenhos animados, publicidades e filmes bizarros, institucionais ou educativos.Neste objecto cinematográfico mutante nunca havia duas projecções semelhantes, já que Dante e Davidson modificavam a montagem constantemente. Será esta a proposta de The Movie Orgy − Ultimate Version, uma sessão de carácter descontraído com uma selecção de duas horas e meia de material audiovisual, acompanhada por uma festa com a presença de vários DJs.
A nova secção do festival integrará ainda a projecção de Sophia de Mello Breyner Andresen, de João César Monteiro, assinalando o centenário do nascimento da autora e o filme-concerto The Cabinet of Dr. Caligari, de Robert Wiene, musicado ao vivo pela violoncelista Marta Navarro e o compositor e artista sonoro Tiago Cutileiro.
Programa Cinema Revisitado
Arabesques on the Pirosmani Theme, Sergei Parajanov, Arménia, 1985, 25′
Do Céu ao Rio, António Reis, César Guerra Leal, Portugal, DOC, 1964
Hakob Hovnatanyan, Sergei Parajanov, Arménia, DOC, 1967, 10′
Kiev Frescoes, Sergei Parajanov, Arménia, 1966, 15′
Rambo: First Blood, Ted Kotcheff, USA, FIC, 1982, 97′
Sophia de Mello Breyner Andresen, João César Monteiro, Portugal, DOC, 1969, 19′
The Cabinet of Dr. Caligari, Robert Wiene, Alemanha, 1919, FIC, 55′ (filme-concerto)
The Movie Orgy − Ultimate Version, Joe Dante, USA, DOC, 1968, 280′
Sessão José Régio
A Glória de Fazer Cinema em Portugal, Manuel Mozos, Portugal, FIC, 2015, 15′
As Pinturas do meu Irmão Júlio, Manoel de Oliveira, Portugal, DOC, 1965, 15′
Douro Faina Fluvial, Manoel de Oliveira, Portugal, DOC, 1931, 20′
O Poeta Doido, o Vitral e a Santa Morta, Manoel de Oliveira, Portugal, DOC, 2008, 7′
Romance de Vila do Conde, Manoel de Oliveira, Portugal, DOC, 2008, 6′
Sessão Disney Technicolor
Flowers and Trees, Burt Gillett, USA, ANI, 1932, 8′
The Goddess of Spring, Wilfred Jackson, USA, ANI, 1934, 10′
The Golden Touch, Walt Disney, USA, ANI, 1935, 10′
The Old Mill, Wilfred Jackson, USA, ANI, 1937, 9′
The Tortoise and the Hare, Wilfred Jackson, USA, ANI, 1935, 9′
The Ugly Duckling, Jack Cutting, Clyde Geronimi, USA, ANI, 1939, 9′
The Wise Little Hen, Wilfred Jackson, USA, ANI, 1934, 8′
Three Little Pigs, Burt Gillett, USA, ANI, 1933, 9′
O 27º Curtas Vila do Conde, que decorre entre 6 e 14 de julho, tem o apoio do programa MEDIA/Europa Criativa, da Câmara Municipal de Vila do Conde, do Ministério da Cultura, do Instituto do Cinema e Audiovisual e de vários parceiros imprescindíveis à realização do festival.
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