Depois de “Nova Iorque em Pijamarama”, “Paris em Pijamarama“, “Luna Parque em Pijamarama” e do caderno de actividades “Os Robôs em Pijamarama“, o cinema animado em livro está de regresso às livrarias com “O Museu em Pijamarama” (Kalandraka, 2017), mais uma aventura da dupla Michaël Leblond e Frédérique Bertrand.
Depois de um dia passado num museu, o pequeno protagonista entra no mundo dos sonhos, apenas para revisitar e apimentar o seu percurso ao longo das salas por entre pinceladas e manchas de cor, esguichos e uma banda sonora que se pressente a cada página.
Nesta aventura, onde há divertimento numa feira popular, um vigilante desnorteado, salas que rangem e um relógio que faz tic tac, abordam-se vários estilos modernos como o impressionismo, a arte abstracta, a Op Art ou a escultura, tudo com muita cor e movimento, à boleia da técnica do “ombro-cinéma”, um jogo óptico que surgiu no início do século XX.
A brincadeira consistia um pequeno teatro de sombras chinesas onde um rolo de papel girava por detrás de uma grelha de plástico impressa num ecrã transparente. Dessa forma animavam-se personagens, apresentando alternadamente as duas fases de uma acção. Aqui, ao movimentarem a grelha que vem com o livro, os mais pequenos sentir-se-ão na pele de um Lumière, fazendo de um livro impresso uma tela de cinema.
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