Quem nunca desejou, ao longo da vida, alcançar mais fazendo menos? Pois bem, Greg McKeown, licenciado em jornalismo e actual consultor do Grupo Wiseman – onde coordena workshops e formações em liderança, estratégia e inteligência colectiva -, afirma ter confeccionado a receita para que possa tirar o pé do acelerador sem, com isso, perder a velocidade de ponta.
Em “Essencialismo” (Vogais, 2014), Greg afirma a pés juntos que, se tivermos a capacidade de dizer não e a perícia de arrumar bem os dias, será viável termos uma vida onde o nível de stress e as doses de aborrecimento sejam bem menores. Em resumo, a mestria de filtrar o ruído até chegar à essência.
Qual religião comportamental, o Essencialismo é servido como a solução para controlar as escolhas, identificar o que realmente interessa e, mais importante, fazer menos (com o bónus de, aparentemente, isso significar fazer melhor).
Mais virado para a área profissional, “Essencialismo” tem apesar disso um certo ar de livro de auto-ajuda, extravasando a sua área de intervenção para a vida pessoal e apresentando um conjunto de mandamentos que visam curar os altos índices de loucura a que estamos sujeitos, sejam no trabalho ou em casa.
Leia o livro de uma ponta à outra, aprenda a dizer não ao/à chefe e/ou à cara-metade e, se algum deles lhe mostrar cara feia, então ponha as culpas no Essencialismo. A sua tensão arterial vai certamente agradecer.
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