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Textos no arquivos de March, 2015

  • Filipa Fonseca Silva, Coisas que uma mãe descobre (e de que ninguém fala), Bertrand Editora,
    Crítica 0

    “Coisas que uma mãe descobre (e de que ninguém fala)” | Filipa Fonseca Silva

    Se tivesse tido – e não é líquido que não as tenha frequentado – aulas de preparação para o parto durante uma das vezes em que carregou dentro ...

    Em 20/03/2015 / Por Pedro Miguel Silva
  • Ao longo da história da Literatura, muitos foram os escritores que dedicaram obras a animais de estimação, tivessem eles saído da sua imaginação ou, predominantemente, da sua própria vivência. No que diz respeito ao mais fiel amigo do homem, apenas para recuperar dois exemplos mais recentes, temos o bestseller “Marley & eu”, de John Grogan - que, além das prateleiras de livrarias, conquistou também o grande ecrã – e, mais atrás na linha temporal, “Timbuktu”, este último uma espécie de desvio temático na carreira do americano Paul Auster. Escrito em 1918 pelo autor do clássico da montanha mágica, "Um homem e o seu cão" (Bertrand Editora, 2015) - “Bauschan and I” na tradução inglesa - descreve a relação de Thomas Man com Bauschan, um perdigueiro alemão um pouco pequeno demais, com as patas dianteiras longe de serem direitas, «não...conforma aos cânones nem à mais estreita observância.» Tendo como cenário Bad Tolz, uma cidade alemã plantada na Baviera onde Thomas Mann tinha uma casa à beira rio, escreve-se sobre uma relação feita de avanços e recuos. Ao contrário de “Marley & eu” e “Timbuktu”, livros atravessados por uma emoção extrema, a escrita de Mann está perto da literatura analítica, percorrendo dois anos da vida de Mann desde que Bauschan entrou na sua vida com seis meses de idade, na altura um cão amedrontado e com uma fome aparentemente insaciável. Para além de revelar a relação de cumplicidade construída com Bauschan, Mann aproveita o cenário natural para se perder em longas descrições, relatando a relação umbilical que Bauschan construiu com o seu habitat nas montanhas, tornando-se um cão de caça, amante de longos passeios e perseguições a alta velocidade. O lado mais sentimental da narrativa acontece quando Bauschan é internado numa clínica, confessando Mann, nesses poucos dias em que dele esteve separado, de ter sido tomado por uma inesperada solidão, fazendo-o olhar para a natureza humana e para sentimentos como o amor ou a dedicação ao outro. Escrito cerca de uma década antes de Thomas Mann ter recebido o Nobel da Literatura, "Um homem e o seu cão" apresenta-se como uma reflexão de Mann sobre a vida interior de Bauschan – e ao mesmo tempo da dele próprio -, bem como sobre a intransponível divisão que separa ambos, parecendo a certa altura deixar no ar um suspiro existencial: no meio de tantas tensões e desilusões, não seríamos por vezes mais felizes vestindo a pele de um animal de estimação bem tratado?
    Crítica 0

    “Um homem e o seu cão” | Thomas Mann

    Ao longo da história da Literatura, muitos foram os escritores que dedicaram obras a animais de estimação, tivessem eles saído da sua imaginação ou, predominantemente, da sua própria ...

    Em 20/03/2015 / Por Pedro Miguel Silva
  • Mãos à obra: cada casa a seu dono, Orfeu Negro, Didier Cornille
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    “Mãos à obra: cada casa a seu dono” | Didier Cornille

    Bailarina. Médico. Professora. Astronauta. Entre muitas outras, são estas as respostas mais comuns dadas pela pequenada quando perante a inevitável pergunta que os crescidos lhes vão colocando como ...

    Em 19/03/2015 / Por Pedro Miguel Silva
  • Viagem ao Infinito, Marcador, Jane Hawking
    Crítica 0

    “Viagem ao Infinito” | Jane Hawking

    O que fica marcado a ferros na memória após a leitura de “Viagem ao Infinito” (Marcador, 2015), de Jane Hawking, ex-mulher do celebríssimo físico Stephen Hawking, é a ...

    Em 18/03/2015 / Por Luísa Silvestre Ferreira
  • Marcador, Viagem ao coração dos pássaros, Possidónio Cachapa
    Crítica 0

    “Viagem ao coração dos pássaros” | Possidónio Cachapa

    Escritor, argumentista e realizador, o eborense Possidónio Cachapa é uma das vozes mais peculiares da arte de escrever romances em Portugal. No seu currículo pontuam obras como “Nylon ...

    Em 18/03/2015 / Por Carlos Eugénio Augusto
  • Os super alimentos que podem mudar a sua vida, Casa das Letras, Cristine Bailey
    Crítica 1

    “Os super alimentos que podem mudar a sua vida” | Cristine Bailey

    Ansiedade. Stress. Falta de energia. Alterações de humor. Falta de concentração. Síndrome pré-menstrual. Depressão. Problemas de sono. Para as maleitas nomeadas no anterior parágrafo, associa-se quase sempre um ...

    Em 17/03/2015 / Por Pedro Miguel Silva
  • Isabel Castanheira, As Caldas de Bordalo, Arranha-Céus
    Crítica 2

    “As Caldas de Bordalo” | Isabel Castanheira

    Se quiséssemos resumir a importância e, sobretudo, a genialidade e o espírito lúdico de Rafael Bordalo Pinheiro, melhor do que partir para umas horas de pesquisa virtual algures ...

    Em 16/03/2015 / Por Pedro Miguel Silva
  • Um livro para pré-leitores com ursos unidos e destemidos contra o cão que fugiu levando, na boca, um deles, ou contra todos os que ainda não entenderam como um livro se pode, facilmente, transformar num divertido jogo. “Ursos” (Kalandraka, 2015) é um livro de onomatopeias, de escassas palavras num texto rimado, de humor e algum nonsense. O texto, da autoria de Ruth Krauss, foi publicado originalmente em 1948, com imagens de Phyllis Rowland. Em 2005, a mesma história foi recriada por Maurice Sendak, que transformou os ursos em animais cheios de personalidade, irrequietos e decididos, incutindo à obra o seu condimento muito próprio de comédia. Neste trabalho, Sendak faz até uma homenagem à sua obra emblemática, “Onde vivem os monstros”, colocando o personagem Max como o menino que, vestindo um fato de lobo, se junta ao ursinho de peluche para ir dormir. O que este Max não esperaria era os ciúmes do seu cão que, assim, rouba o urso, desencadeando uma verdadeira caça ao cão por um grupo de ursos enormes e surpreendentes. Na corrida, o cão de ursinho na boca atravessa locais inesperados, onde os ursos reclamam aquilo que valem, mesmo que seja preciso pisar o risco. A parceria entre Ruth Krauss e Maurice Sendak ofereceu grandes e excelentes resultados, que não se esgotaram neste “Ursos”. Na verdade, entre 1950 e 1960, os dois foram protagonistas de uma verdadeira renovação do álbum ilustrado, com propostas inovadoras. A autora escreveu mais de 30 livros infantis, oito deles ilustrados por Sendak. Por seu lado, Maurice Sendak deixou mais de 90 livros infantis, tendo recebido importantes galardões como o Prémio Andersen, a Medalha Nacional das Artes do Governo dos Estados Unidos ou o Prémio Internacional Astrid Lindgren de Literatura Infantil. “Ursos” chega, aos dias de hoje, com a mesma vitalidade do tempo em que foi concebido e realizado por esta dupla criativa. Mantendo, na tradução, o texto rimado do original, este livro é um jogo de palavras e sons, dando voz aos delírios das crianças, para quem tudo é ainda possível e credível. Principalmente na hora de ir dormir.
    Crítica 0

    “Ursos” | Ruth Krauss e Phyllis Rowland

    Um livro para pré-leitores com ursos unidos e destemidos contra o cão que fugiu levando, na boca, um deles, ou contra todos os que ainda não entenderam como ...

    Em 16/03/2015 / Por Andreia Rasga
  • Ana de Amsterdam, Quetzal, Ana Cássia Rebelo
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    “Ana de Amsterdam” | Ana Cássia Rebelo

    Jurista, divorciada, três filhos. É esta a parca informação que encontramos na lombada de “Ana de Amsterdam” (Quetzal, 2015), livro de Ana Cássia Rebelo que reúne alguns dos ...

    Em 13/03/2015 / Por Pedro Miguel Silva
  • Roberto Innocenti, Ruth Vander Zee, A história de Erika, Kalandraka,
    Crítica 0

    “A história de Erika” | Ruth Vander Zee e Roberto Innocenti

    Sete décadas depois ainda é preciso que a estrela de seis pontas esteja escondida na capa deste livro. Ou que, então, escondê-la e revelá-la seja um exercício sempre ...

    Em 13/03/2015 / Por Andreia Rasga
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