A Kalandraka continua a inventariar como se não houvesse amanhã o que, para o leitor, será sempre um motivo para celebrar. Depois dos inventários ilustrados das árvores e dos animais com cauda, chega agora a vez do “Inventário ilustrado dos animais” (Kalandraka, 2014), mais uma criação da dupla Virginie Aladjidi e Emmanuelle Tchoukriel.
O livro reúne desenhos de uma centena de animais a partir da observação de animais vivos e de múltiplas fotografias. A fauna apresentada é representativa de todo o planeta, incluindo animais vertebrados – mamíferos, aves, anfíbios, répteis – e invertebrados que, com mais de 60 classes, representam 95 por cento das espécies animais.
Trata-se de um inventário não exaustivo, onde os animais são classificados de acordo com o ambiente onde vivem: florestas tropicais, zonas desérticas, savanas, montanhas e florestas temperadas; regiões polares, oceanos e beira-rio; zonas habitadas e quintas.
Para cada animal é indicado o seu nome científico e comum, bem como uma descrição que acompanha o traço a preto é feito a rotring e a tinta da china, na boa companhia das aguarelas que brincam com os tons de modo a criarem transparências.
Para além de se revelar uma obra que contribuirá para aumentar a vontade de de proteger as espécies ameaçadas, estimulando a curiosidade e o respeito pelos seres que habitam estas páginas, este Inventário revela factos curiosos como a fêmea e o macho pinguins-imperadores se seduzirem saudando-se e tocando-se com o bico, a coruja-das-neves passar mais tempo nos ramos ou em terra do que a voar, o golfinho-comum nunca se parar de mexer nem mesmo a dormir, a preguiça-de-três-dedos dormir até vinte horas por dia ou a avestruz ter apenas dois dedos em cada pé. Mais um belo catálogo de uma grande colecção.
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